quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Alunos exercem democracia
Alunos formandos do curso de Jornalismo da Universidade do Estado da Bahia em Juazeiro abriram as portas das salas de aula, dias 20 e 21 de agosto, para uma lição de cidadania: discutir proposta para exercer a democracia. Foi respeitando este lema que os aspirantes a jornalistas realizaram uma entrevista coletiva com os candidatos à prefeitura do município.
O evento foi idealizado nos mínimos detalhes alguns meses antes a fim de elaborar com cautela as regras e normas a serem seguidas, convidando os assessores dos respectivos candidatos para conhecê-las, visto a “quentura” política na região, fato que poderia acender os ânimos dos concorrentes e por conseqüência gerar infortúnios.
Contudo, tanta dedicação e boa vontade não foram desveladas pelos candidatos Misael Aguilar (PMDB) e por Joseph Bandeira do Partido dos Trabalhadores, que não compareceram no primeiro dia sem oferecer uma explicação oficial para suas ausências aos organizadores.
A candidata, ex - sindicalista dos funcionários federais, Pedrinha do Psol, foi à única a aparecer no primeiro dia e pôde apresentar suas propostas políticas e seus esforços no combate à corrupção diante dos olhares atentos dos presentes compostos por alunos da instituição, professores e a comunidade juazerense.
No segundo dia (21) expectativas e alvoroço tomaram conta do espaço. Militâncias, bandeiras e carros de som na rua que dá acesso a universidade, sede do evento, denotavam que talvez algumas regras e acordos acertados durante a reunião com os assessores não tivessem sido repassados para alguns dos candidatos ou não foram acatadas pelos mesmos.
Tais deslizes resultaram num “puxão de orelha” dos mediadores para com os candidatos antes do inicio da entrevista. Ao lado desses, compondo a mesa, o candidato Roberto Carlos do PDT, o candidato do PC do B Isaac da Juagro e o candidato wank Medrado do PRP puderam expor suas plataformas de governo e responder as perguntas do público. Antes, porém, cada candidato falou sobre suas origens, todos exaltando uma vida difícil e de muito trabalho, algumas pitorescas como a revelação de Wank Medrado que contou para a platéia que havia realizado atividades humorísticas com certo artista da rede globo.
Auditório lotado, estudantes e mestres dos quatros cursos da universidade se aglomeravam com deputados, vereadores, pessoas ilustres da cidade e rostos até então desconhecidos tentando encontrar um espaço privilegiado.
Do mesmo modo que aconteceu no primeiro dia quando a entrevista teve que terminar antes das seis horas, devido ao fato de haver apenas a candidata Pedrina, no segundo dia, embora estivessem todos os candidatos estipulados para este momento, a entrevista teve que terminar antes do horário marcado, visto que, o candidato Isaac teve que se ausentar da coletiva mais cedo devido a outros compromissos políticos de sua candidatura.
Deste modo, a organização prezou pela justiça e pela igualdade oferecendo aos candidatos o tempo proporcional de suas falas e não favorecendo quaisquer candidatos.
Educação, saneamento, emprego, regularização de mototaxis, assistencialismo e corrupção foram os assuntos tratados durante esses dias de exemplo à cidadania. Eventos, como a entrevista coletiva com os candidatos à prefeitura Municipal de Juazeiro, denota a importância da responsabilidade social do jornalismo e da educomunicação ao mesmo tempo em que contribui para uma relação mais próxima entre a universidade e a comunidade.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Segundo dia da coletiva atrai grande publico
Ao contrário do que aconteceram no dia anterior, quando os candidatos Joseph Bandeira (PT) e Misael Aguilar (PMDB) deixaram seus espaços vazios no evento, os três concorrentes da vez, Wank Medrado (PRP), Isaac Carvalho (PC do B) e Roberto Carlos (PDT), compareceram, atraindo um grande público para a coletiva.
A apresentação dos candidatos variou não no tempo, já que cada um tinha 15 minutos para exposição, mas o projeto de governo e sua relação com os eleitores. Atentando para importância da discussão política dentro do espaço acadêmico, Wank Medrado expôs as principais diretrizes de seu programa, dando destaque a questões ligadas a saúde, educação, cultura, lazer, esporte, infra-estrutura da cidade e zona rural.
Já Isaac Carvalho, partiu de um breve histórico de sua vida pessoal, no qual enfatizou ser filho de produtor rural, e falou da necessidade urgente de uma nova política em Juazeiro, um dos motivos que, segundo ele, lhe incentivou a ser candidato à prefeitura da cidade.
Roberto Calos, de pé em discurso veemente, evidenciou sua trajetória de camelô a político, bem como suas conquistas junto ao governo ao longo dos mandatos como vereador e atualmente deputado estadual.
A platéia não poupou os candidatos de suas dúvidas em relação ao futuro da cidade e a forma de governo a ser adotada por cada um deles e disparou uma série de perguntas em direção aos três postulantes.
Empunhando a bandeira da mudança, os três prefeituráveis exibiram discursos afiados sobre diversas temáticas sociais, apoiando-se por vezes em promessas de crescimento e desenvolvimento, sem deixar de alfinetar gestões anteriores.
Esquentando as discussões e em alguns momentos amornando a retórica, os candidatos se mostraram, em suas visões, capazes de governar Juazeiro a despeito dos problemas estruturais da cidade que se arrastam em tantos e tantos governos com promessas de soluções.
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Agora sim!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Perguntas
Elogiado pelos participantes o conteúdo das perguntas. Uma característica da coletiva foi evitar os ataques desnecessários que só fazem prejudicar o evento. As perguntas foram feitas levando em conta às idéias e não discussões improdutivas.
Mexer nas regras
Em debates sérios não pode haver improvisos ou qualquer tipo denegociação que venha a prejudicar a credibilidade do evento. Assessores de dois candidatos tentaram sugerir que a ausência deles (o dia de cada candidato foi definido em sorteio com os assessores) fosse compensada no segundo dia, quando os outros três candidatos teriam a sua oportunidade de apresentar propostas de governo. Acoordenação do debate mostrou as regras aprovados por eles, em seguinde disse um sonoro "NÃO" e preservou a seriedade do evento.
Candidatos não falham e aparecem para a entrevista
O auditório da Universidade do Estado da Bahia – UNEB/Campus Juazeiro - ficou lotado no segundo e último dia (21/08) da rodada de entrevistas com os candidatos ao cargo de prefeito da cidade de Juazeiro, situada ao norte do estado. Isaac Carvalho (PCdoB), Wank Medrado (PRP) e Roberto Carlos (PDT), sorteados para o dia, estiveram presentes e ao evento organizado pelos alunos do 8º período do curso de Comunicação Social/Habilitação Jornalismo em Multimeios, sob a orientação da professora Teresa Leonel.
Seguindo os mesmos ditames do dia inicial, foram lidas as regras da entrevista e logo após a palavra dos mediadores foi o candidato Wank Medrado, primeiro a se pronunciar pela ordem do sorteio, começou sua retórica. Na seqüência, Isaac Carvalho e, por fim, pelo candidato Roberto Carlos. Em 15 minutos, para cada um, os prefeituráveis tiveram a oportunidade de explanar suas plataformas de governo para gerir a cidade de Juazeiro.
O público esteve presente e lotou o recinto. As populações acadêmicas e do bairro São Geraldo, assim como militantes dos diversos partidos políticos, participaram com uma bateria de perguntas direcionadas aos três candidatos. Temas como educação, transporte, saúde, emprego e alimentação foram os mais questionados. Perto do fim, o candidato Isaac Carvalho teve de deixar o auditório, em função de um outro compromisso de campanha, levando consigo uma massa de ouvintes.
Nas respostas, os três mostraram desenvoltura na hora de explicar para platéia, alguns mais enfáticos e teatrais, outros mais inibidos. O evento se deu com poucas surpresas, transcorrendo com bastante tranqüilidade. A Coletiva 2008 foi realizada em dois dias, tendo registradas as ausências no dia 20/08 dos candidatos Joseph Bandeira (PT), e Misael Aguillar (PMDB) e a presença de Pedrina Ribeiro ( PSol), todos sorteados para o primeiro dia.
Criança a bordo
Foi marcante a presença de mulheres grávidas ou acompanhadas de seus pequenos rebentos no segundo dia da coletiva com os candidatos a prefeito de Juazeiro/BA. O auditório do DTCS/UNEB foi pequeno. Sinal de crescimento populacional, o que vai demandar esforços cada vez maiores da próxima administração. Atender a todos de forma justa e igualitária é a ordem para o próximo mandato.
Pesquisa publicada no Gazzeta é questionada na coletiva
Os candidatos Wank Medrado (PRP), Roberto Carlos (PDT) e Isaac Carvalho (PCdoB) participaram do segundo dia da coletiva (21/08) no auditório da UNEB. O espaço foi pequeno para estudantes, comunidade e militantes partidários que acompanharam atentamente a exposição das propostas dos candidatos e as respostas dos mesmos durantes duas horas e quarenta e cinco minutos de entrevista.
Uma polêmica foi gerada devido ao questionamento sobre a validade da pesquisa publicada no jornal Gazzeta do São Francisco, na ultima semana, em que o candidato Isaac estava à frente na preferência do eleitor, com 44% das intenções de voto. Rapidamente, todos responderam que se a pesquisa for considerada ilegítima, o responsável por sua realização e divulgação receberá a devida punição.
Para garantir maior apoio durante a entrevista, os candidatos trouxeram de “casa” seus correligionários e parceiros políticos “vestidos” de adesivos propagandistas. Aqueles que levaram bandeiras e panfletos tiveram sua entrada barrada pela organização do evento para evitar transtornos e conflitos.
Dos três que participaram da segunda etapa de entrevistas, apenas Wank é juazeirense. Isaac Carvalho, apesar de ser natural de Petrolândia/ PE, mora em Juazeiro desde um ano de idade e Roberto Carlos é de Uauá/BA.
Durante a apresentação das propostas de governo, houve comparações do Brasil com outros países, relatos autobiográficos, compromissos para o desenvolvimento da cidade e melhorias para a qualidade de vida da população. Embora o tempo destinado para as propostas tenha sido limitado há 15 minutos, as dúvidas e os esclarecimentos quanto a vida dos candidatos e plataforma política, puderam ser sanados na rodada de perguntas feitas pelo público que participou efetivamente.
Ao serem perguntados quanto às atividades que seriam promovidas na área de cultura, infra-estrutura e educação, as respostas foram comuns: descentralização da prefeitura visando à participação da comunidade e parcerias com os governos estadual e federal.
No que diz respeito à relação com a Universidade do Estado da Bahia e seus estudantes, o assunto tomou o rumo da educação como prioridade e do primeiro emprego, em órgãos públicos ou apoio técnico a pequenos agricultores, além do incentivo a geração de renda na cidade.
Nos dois dias da coletiva, a comunidade obteve informações sobre o projeto de governo de cada candidato para município a partir do próximo ano. O evento pode contribuir com o exercício da democracia na cidade e culminou na aproximação entre quatro dos seis candidatos e cerca de 500 pessoas da comunidade.
Wank, Isaac e Roberto Carlos discutiram propostas de governo, no 2o dia da coletiva na UNEB
Os candidatos à prefeitura de Juazeiro Wank Medrado (PRP) da coligação “ A mudança de verdade”, Isaac Carvalho da coligação (PCdoB) “Pra mudar Juazeiro” e Roberto Carlos (PDT) da coligação “Mudança, ética e cidadania”, estiveram presentes nesta quinta-feira, 21, no segundo dia da entrevista coletiva realizada na UNEB. O evento que foi organizado pelos alunos do 8º período do curso de Comunicação Social, Jornalismo em Multimeios, aconteceu durante toda a tarde e contou com a participação da comunidade acadêmica e da população em geral.
Antes do início da coletiva, cada candidato respeitando as normas e regras, apresentou, durante 15 minutos, suas propostas e programas de governo. Saúde, educação, cultura, transporte público, geração de emprego, agricultura, entre outros, foram temas abordados pelos postulantes ao cargo de prefeito.
Finalizada as apresentações e propostas de governo foi iniciada a coletiva propriamente dita. Perguntas feitas por papel ou microfone, eram direcionadas aos candidatos indicados. Estes tinham um tempo de 1 minuto e 30 segundos para responder os questionamentos a eles direcionados.
Por ordem de sorteio Wank Medrado foi o primeiro a apresentar suas propostas. Na saúde ressaltou a importância da Policlínica, a central de marcação de consultas, como alternativa para a agilização e a desburocratização dos atendimentos das consultas médicas. Como professor universitário, falou de educação, onde prioriza o trabalho de qualificação do profissional da área, para que o nível do ensino possa melhorar e, destacou a valorização da cultura local como uma das prioridades de seu governo, caso seja eleito prefeito de Juazeiro.
Formado em administração de empresas, Isaac Carvalho ou “Isaac da Juagro”, como é conhecido, depois de contar sua história de vida como filho de produtor rural, disse que ao andar pelos “quatro cantos” de Juazeiro, pôde analisar a realidade em que o município se encontra. “O descaso é um só e cada vez mais isto nos motiva a trabalhar, porque a gente vê o abandono no qual se encontra a cidade e a população”, afirmou.
O candidato também ressaltou a situação precária da saúde municipal, verificada em suas visitas a postos de saúde, constatando o abandono desses locais por parte da gestão atual. Isaac ainda afirmou que a sua política é diferente e nova, profissionalizada e que respeita o cidadão juazeirense. A política que vigora no município foi destacada em seu discurso, como algo desunido e que é tratada com ofensas de forma suja. “O povo de Juazeiro não merece isso. O povo de Juazeiro quer proposta, quer ver sugestões que traga melhoria social, econômica”. Segundo ele, propostas que gerem emprego, que melhorem a saúde da população sem agredir moralmente os demais.
Assim como Isaac, o candidato Roberto Carlos também contou um pouco de sua história como camelô e depois como político e se orgulha em dizer que hoje é o vice-presidente da Assembléia Legislativa. Ao explanar seu projeto de governo afirmou que está pronto para governar a cidade de Juazeiro. Investimento na geração de empregos com a criação do SIM, Sistema de Intermediação de Mão-de-Obra, é vista pelo candidato como alternativa para o fim da violência. Roberto Carlos ressaltou que é preciso buscar parcerias com os governos estadual e federal, para que a saúde e a educação municipal melhorem.
O auditório da UNEB ficou pequeno para tanta gente: estiveram presentes eleitores ou simplesmente curiosos, mas todos interessados em saber o quê e como pensam os candidatos à prefeitura de Juazeiro.
Militância de plantão
Ao sair do auditório antes do término da entrevista coletiva, às 17h05min, o candidato Isaac Carvalho (PCdoB) levou consigo grande parte da platéia. Ficou visível que os aplausos agitados direcionados ao candidato vinham de seus correligionários e familiares.
terça-feira, 26 de agosto de 2008
Quem é você?
Alguns participantes na platéia tentaram fazer perguntas sem assinaros papéis distribuídos pela coordenação. A mesa chamou a atenção e aparticipação direta pelo microfone aumentou.
Vinte e cinco vozes diferentes?
Perguntado sobre suas propostas para a área de Cultura se eleito prefeito de Juazeiro, Wank Medrado (PRP), enaltece a importância de políticas públicas de fomento a atividades culturais na cidade e ressalta: “Eu, inclusive, já fiz um programa de rádio e imito até 25 vozes diferentes”. Sim...e daí?
Alfinetadas
Num tom um tanto quanto irônico, os candidatos presentes no segundo dia da coletiva da UNEB não perderam a oportunidade de alfinetadas sobre a ausência à coletiva no dia anterior (20/08) dos candidatos Joseph Bandeira (PT) e Misael Aguillar (PMDB). O destaque da alfinetada foi a falta de compromisso e respeito dos ausentes com a instituição. O discurso girou em todo de “quem quiser que eleja suas prioridades”.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Publico participa do 2º dia de coletiva
Como definido em sorteio no dia 31 de julho, o primeiro prefeiturável a se apresentar foi Wank Medrado que falou da importância desse ato democrático para a população, não deixando de atingir os candidatos faltosos do dia anterior. Usou os seus 15 minutos de exposição para falar de suas propostas para a cidade de Juazeiro, considerando como prioridades de sua campanha a saúde, educação e cultura. Com um discurso firme, propôs mudança e melhorias em cada um desses setores, como valorização dos trabalhadores da saúde e educação, e o incentivo à divulgação da cultura juazeirense.
O prefeiturável Isaac Carvalho intercalou sua fala com o relato de sua em vida pessoal e profissional e a sua entrada para a política de Juazeiro. Apenas um ano filiado ao Partido Comunista do Brasil, Isaac falou sobre a construção do seu projeto de governo que, segundo o candidato, foi elaborado junto às comunidades que visitou. Como plataforma de campanha, destacou apenas o seu interesse em descentralizar a prefeitura, com um modelo de administração popular.
Com um discurso biográfico, Roberto Carlos se ateve a falar apenas da sua vida e da sua trajetória política como vereador de Juazeiro e deputado estadual. Usou seus 15 minutos de apresentação com relatos dos seus momentos difíceis desde que entrou na política, esgotando o seu tempo sem apresentar as propostas de campanha.
Apesar de adversários, durante toda a coletiva os prefeituráveis mantiveram uma relação de respeito, sem ofensas diretas, apresentando em conjunto um desejo de mudar a realidade de Juazeiro. Todo o evento serviu para que os eleitores de juazeiro conhecessem os candidatos e suas propostas, para que no dia cinco de outubro possam, definitivamente, exercerem o seu direito à democracia.
Por Michele Albuquerque
Candidatos se unem pelo discurso da mudança
O segundo dia da coletiva, 21/08, trouxe os candidatos Isaac Carvalho (PC do B), Roberto Carlos (PDT) e Wank Medrado (PRP) unidos em um mesmo discurso: mudar Juazeiro.
Dessa vez, todos os candidatos compareceram para apresentar suas propostas de administração para a cidade e responderam às perguntas do público. O Auditório Antônio Carlos Magalhães, da UNEB, ficou cheio, principalmente de militantes, que, apesar das palmas calorosas, respeitaram as regras do evento e evitaram manifestações de apoio para manter a ordem no local.
Os candidatos foram convidados a expor seus planos de governo resumidamente em quinze minutos. Com um discurso enfático e proposital, Wank Medrado apontou algumas propostas respaldadas pela eloqüência que a formação em Direito lhe favorece. Isaac Carvalho e Roberto Carlos gastaram quase todo o tempo para expor os seus planos com o relato de suas vidas.
O tempo esgotou e pouco se ouviu sobre projetos que pudessem mudar Juazeiro. Aberto o espaço para as perguntas, os candidatos ressaltaram a importância do evento dentro da universidade e comentaram a ausência de alguns concorrentes no dia anterior (20/08).
Mais uma vez, a relação distancia entre a prefeitura e a universidade foi questionada pelos estudantes que apontaram a importância de um vínculo maior já que, muitos pretendem exercer as futuras profissões na cidade.
A professora Teresa Leonel e o estudante Marcos Vinícius presidiram a mesa do evento que terminou às 18 horas. O candidato Isaac Carvalho, que já havia comunicado anteriormente sobre uma entrevista na TV local, retirou-se antes do término da coletiva, enquanto os outros dois continuaram a responder as questões.
O evento foi esclarecedor para a população e para os estudantes uma experiência e tanto. Para os organizadores foi um desafio juntar candidatos num mesmo espaço sem que haja problemas entre eles. O saldo foi positivo.
Em setembro, estudantes de outra turma do curso de Jornalismo, sob a coordenação da professora Andréa Cristiana, pretendem realizar um debate com os candidatos também no auditório da UNEB. As regras serão diferentes e a discussão estará bem mais próxima do dia das eleições.
Que soninho....
Wank, Isaac e Roberto Carlos comparecem ao último dia da coletiva na UNEB
Programas de incentivo ao primeiro emprego, abertura de ruas e avenidas. Essas são algumas das propostas dos três candidatos a prefeito de Juazeiro, Wank Medrado (PRP), Isaac da Juagro (PC do B) e Roberto Carlos (PDT), que também falaram de questões referentes às bases sócio-econômicas da cidade durante o segundo dia (21) da entrevista coletiva promovida pelos estudantes do curso de jornalismo da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).
Os postulantes à cadeira de chefe do Executivo municipal ainda prometeram criar parcerias entre a prefeitura e a UNEB, incentivo ao pequeno e médio trabalhador rural, assim como regularizar a situação dos motoboys.
Também expostos temas relacionados à saúde, educação e inclusão social, com ênfase nos efeitos que políticas públicas podem proporcionar aos jovens.
Depois que cada candidato expôs a plataforma de governo, foi aberto o espaço para perguntas dos estudantes, professores e o público em geral. Wank Medrado falou sobre geração de trabalho, renda e defendeu o estímulo à cultura regional da cidade, a qual, segundo ele, não vem sendo lembrada pelos outros candidatos. Além disso, criticou duramente o atual quadro político-administrativo da cidade.
Uma das perguntas direcionada ao candidato Isaac da Juago foi sobre infra-estrutura, relacionada à drenagem da água, tanto na periferia quanto no centro da cidade, nos períodos chuvosos.
O candidato defendeu a diminuição de despesas de custeio da administração para que os serviços melhorem. Também falou sobre a necessidade de desenvolvimento econômico para que a cidade tenha mais recursos.
Roberto Carlos foi questionado sobre políticas direcionadas para a qualidade de vida dos jovens. O candidato falou sobre a necessidade de se articularem políticas de cultura, esporte e lazer nos bairros, especialmente na periferia, para prevenir o surgimento de problemas de saúde e violência.
O candidato Isaac teve que se ausentar mais cedo por conta de uma entrevista que ele iria participar numa televisão local. Cada um teve um minuto e trinta segundos para suas considerações. Todos defenderam seus respectivos projetos de governo como solução para cidade de Juazeiro. Aplausos e “coro” encerraram o evento que proporcionou um momento de exercício democrático entre candidatos e eleitores.
Democracia apesar de ...1
Durante 30 anos o Brasil perdeu o costume do debate franco entre os que representam o poder político ou almejam representá-lo e a população. Com o regime militar a partir de 1964 o diálogo entre os membros de uma comunidade era feito "às escondidas" e com medo de serem taxados como subversivos ou traidores da pátria. Encontros públicos abertos, só em grandes passeatas como a dos cem mil no Rio de Janeiro, usada depois pela ditadura para justificar perseguições.
No fim da década de 1980 com o Movimento Diretas Já, a população voltava a compreender o valor e a necessidade do debate. Passados quase 2 anos do evento que marcou o país, os debates se tornaram de novo ponto de partida para a governança.
Hoje não só os veículos de comunicação os realizam. As instituições aprenderam que democracia não é apenas uma palavra do meio político que já foi banalizada, mas ela pertence ao cidadão que elege os representantes dos governos. Seria impensado realizar uma coletiva como a que aconteceu na UNEB, dias 21 e 22 de agosto há anos atrás.
Isso prova que tudo é ainda muito recente na jovem democracia brasileira e o debate ou a coletiva são sinais claros de uma mudança de rumos que deve ser aperfeiçoada para a transformação da sociedade, sonho do povo brasileiro.
Tudo deve começar mesmo na escola. Um debate numa universidade e realizado por um curso de comunicação social, abre perspectivas de esperanças num país que ainda não se acostumou plenamente com a democratização.
É preciso então levar esse debate ao povo, orientando-o sobre o verdadeiro papel do cidadão na transformação da sociedade. Na medida em que essa compreensão vai se alargando, diminui a tendência por governos assistencialistas, populistas e corruptos que atrasam o país e prejudicam o exercício da cidadania.
Democracia apesar de ...2
No primeiro dia da coletiva no auditório da UNEB, compareceu apenas a candidata Pedrina do PSOL. Os outros convidados para o dia, Joseph Bandeira (PT) e Misael Aguilar(PMDB) enviaram justificativas (só tomamos conhecimento verbalmente no dia).
Mesmo com a ausência dos dois, o evento não se esvaziou, ao contrário, o público foi aumentando e no final da entrevista o número de estudantes era o dobro de quando a entrevista começou. No segundo dia com a presença dos três candidatos Wank Medrado (PRP), Izac da Juagro (PCdoB) e Roberto Carlos(PDT), o auditório ficou tomado. Esse é um reflexo de que "política" não é mais entendido pela população apenas como "coisa chata".
Aos poucos não só a opinião pública, mas o conjunto da sociedade vai compreendendo que o papel do homem público é muito sério e mais importante do que "politicagem", pura e simples. As manifestações de satisfação dos estudantes eram freqüentes durante a coletiva. Naquele momento eles se sentiam potencializados como participantes legitimos da democracia.
Exerciam o direito à cidadania, à liberdade de expressão e não numa situação inversa, verticalizada, característica comum nos regimes de exceção como ocorreu no Brasil durante "os anos de chumbo" ou numa "democracia distorcida", como ainda ocorre nos países em que políticos se apoderam do poder para "legislar em causa própria", ignorando totalmente o seu papel público.
No primeiro dia da entrevista coletiva, a candidata Pedrina respondeu a todas as perguntas, exceto as que não estavam assinadas, e essa é uma outra questão que deve ser analisada. A transparência não deve ser apenas começo, mas meio e fim na condução "da coisa pública". Não se deve conceber mais " a chamada cultura da razão cínica" em que as pessoas tentam justificar os fins com meios nem sempre transparentes.
A Lei de Responsabilidade Fiscal foi um primeiro grande passo para o combate a corrupção e a mau versação dos recursos públicos, o trabalho feito pelo Tribunal Superior Eleitoral, não só de conscientização, mas de fiscalização também colaborou com esse processo de mudança que corrige a postura dos candidatos e dos eleitores.
O que ocorreu no país, é que os políticos, os meios de comunicação, a ignorância dos eleitores e a inexperiência da Justiça Eleitoral deram margem para eventos como os "showmícios" e outros abusos como a panfletagem e a poluição sonora nos períodos de eleição.
Agora está tudo mais tranqüilo e ordenado e a tendência é que melhore mais ainda. No entanto o Brasil terá que trilhar um caminho ainda longo que passa não só pelos esforços do TSE, das instituições, dos meios de comunicação, mas, sobretudo exige algo mais estrutural que é a melhoria do nosso sistema educacional e como conseqüência do senso crítico da população.
Ataque
Por Ecliz Rodrigues
Ops!
Por Jaquelline Nascimento
Chamar atenção
Ao invés de prestar atenção no questionamento feito pela platéia, Pedrina olhava com aspecto de “assustada” para o seu assessor como se questionasse “estou me saindo bem?
Por Jaquelline Nascimento
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Auditório lotado em último dia de coletiva na UNEB
As cadeiras do auditório Antônio Carlos Magalhães da UNEB, em Juazeiro, não foram suficientes para todos os eleitores participantes do último dia (22/08/08) de entrevista coletiva com os candidatos à prefeitura de Juazeiro-BA.
Cerca de 400 pessoas se amontoavam umas as outras para ouvir as propostas de Wank Medrado (PRP), Isaac Carvalho (PC do B) e Roberto Carlos (PDT) em benefício da cidade.
No primeiro dia (20/08) a entrevista foi apenas com a candidata Pedrina Maria Ribeiro (PSOL). Os outros dois candidatos, Misael Aguilar (PMDB) e Joseph Bandeira (PT), optaram por não apresentar suas propostas de governo durante o evento e não emitiram, formalmente, justificativas para as suas ausências.Como era é de se esperar de qualquer evento que concentre políticos em campanha, e eleitores ávidos por respostas, organizadores e candidatos não escaparam dos momentos tensos e das situações constrangedoras.
A “gafe” do dia ficou por conta dos mesários que leram uma pergunta, direcionada a Isaac Carvalho, na qual se questionava a sua intenção de candidatura à prefeitura de Juazeiro, já que ele teria morado a vida inteira em Petrolina-PE.
Isaac, que já havia demonstrado não ter muita intimidade com os microfones, ficou nervoso e apelou para a mãe, que estava na platéia, a fim de esclarecer o engano. Desfeita a injustiça, e confirmada a morada de Carvalho em Juazeiro, o ciclo de perguntas seguiu acompanhado de mais cautela. O evento na UNEB tornou evidente a significância deste processo eleitoral para a cidade de Juazeiro. Os seis candidatos que disputam o cargo de prefeito se mostraram bastante distintos tanto com relação às suas origens, histórias de vida e experiência política, quanto com relação à eloqüência de seus posicionamentos perante as inquietações expressas pela platéia, através não só de perguntas, mas também de manifestações não verbais, especialmente de aplausos.
Os juazeirenses, portanto, não podem, dessa vez, fazer reclamações usando o antes tradicional argumento da “carência de opção”.
E, apesar da casa cheia, vale ressaltar a falta da comunidade acadêmica (estudantes, professores e coordenadores dos cursos de Jornalismo, Direito, Engenharia Agronômica e Pedagogia), bem como dos funcionários e diretores dos dois departamentos que compõem o Campus III, o Departamento de Ciências Humanas e o Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais. Apenas alguns membros compareceram. No geral, sobraram promessas: “Vamos fazer”, “precisamos fazer” e alguns “já fiz isso ou aquilo”. Os três candidatos se comprometeram em garantir à população de juazeiro projetos que nunca poderiam faltar nas áreas de educação; emprego; moradia; saúde; lazer; segurança e cultura.
Seria interessante promover, daqui a um ano, mais ou menos, uma outra coletiva para saber o que “o escolhido” está, de fato, fazendo.
A coletiva foi organizada pelos estudantes do 8º período do curso de comunicação social, habilitação em Jornalismo em Multimeios, sob a orientação da professora Teresa Leonel.
Mãe!!!
Por Livia Orge
Uma simpatia
Com um notável desconforto causado talvez pela posição de destaque, ainda se desculpou pela falta de experiência nesse tipo de evento.
Parabéns pela coragem, candidata!!
Por Iuzi Ferreira
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
2º dia da coletiva
Marcos Élder Vieira de Carvalho
O segundo dia da coletiva teve a presença dos prefeituráveis Wank Medrado, Roberto Carlos e Isaac Carvalho. O evento contou com a participação de grande público externo. Faltou cadeiras para quem queria no auditório da UNEB, Campus III.
1º dia da coletiva
Marcos Élder Vieira de Carvalho
No primeiro dia da coletiva (20/08/2008) com os prefeituráveis de Juazeiro-BA, somente a candidata do PSOL, Pedrina Maria Ribeiro, apareceu. Os faltosos foram Joseph Bandeira do PT, e Misael Aguiar do PMDB.
Atraso
Pontualidade não é mesmo a especialidade dos brasileiros. Noprimeiro dia do debate entre os candidatos no auditório da UNEB, acandidata Pedrina (Psol) chegou na hora marcada, a coordenação do eventocumpriu as formalidades de praxe na hora marcada, mas a platéia sótomou a maioria dos lugares, meia hora depois da abertura.
Apenas um candidato comparece a coletiva da UNEB
A candidata à prefeitura de Juazeiro, Pedrina Maria Ribeiro (PSOL), foi a única a comparecer ao primeiro dia da entrevista coletiva (20/08) organizada pelos alunos do 8º período de Comunicação da UNEB.
O evento deveria contar ainda com a presença de Misael Aguilar (PMDB) e Joseph Bandeira (PT), que não informaram oficialmente à organização da coletiva o motivo do não comparecimento. “Talvez o evento não seja prioridade para os dois candidatos”, lamentou Pedrina.
No primeiro momento, a candidata teve 15 minutos para apresentar suas propostas de governo, mas se ateve à sua história de vida como trabalhadora e militante política e sindical. Em seguida, respondeu às perguntas da platéia sobre seus projetos administrativos, apresentando como prioridade do seu mandato o combate à corrupção, com implantação de auditorias para apurar as contas do município, e um planejamento de governo com participação efetiva do cidadão.
Ao responder aos questionamentos sobre saúde, a candidata ressaltou a importância de rever a funcionalidade dos postos no município, bem como a fiscalização dos recursos destinados ao SUS (Sistema Único de Saúde). Porém, algumas respostas nesse sentido ficaram inacabadas, deixando os presentes insatisfeitos.
No que diz respeito à área de educação, Pedrina pretende implantar um sistema integral, onde os alunos das séries iniciais passarão a estudar em dois turnos. A candidata defende ainda a implantação de políticas públicas para resgatar a cultura de Juazeiro, tanto na sede quanto no interior.
Não podia passar em branco...
Exclusividade para principiante
Ainda caminhando para uma longa jornada política, Pedrina começou seu discurso falando da infância difícil que teve, da sua formação na área de saúde, a experiência com o movimento sindical e as lutas políticas. “Participei de atividades políticas como a questão do Fora Collor, Diretas Já, em defesa do Rio São Francisco e greves em geral”, ressaltou a candidata.
Ao apresentar as suas propostas de governo, destacou como diretriz a fiscalização e a intolerância em relação a corrupção. “Em nosso governo nós não permitiremos de forma alguma a corrupção”, destacou, ressaltando a importância da participação da sociedade juazeirense na "caça" aos “fichas sujas”.
Chegada a hora das perguntas, o público se mostrou interessado em conhecer o que a candidata tem como plataforma de governo. No entanto, Pedrina se mostrou pouco confortável nas respostas. O tempo de um minuto e meio parecia longo diante dos seus argumentos.
No final da sua apresentação, o público estava um pouco inquieto com muitas das palavras trocadas. Em seu agradecimento demonstrou toda disposição em fazer algo por Juazeiro, já que o seu desejo é de mudança e transformação.
Oportunidade
Pedrina ganha pontos com ausências de Misael e Joseph em coletiva na UNEB
Ela aproveitou seu tempo para apresentar, principalmente, sua postura contra a corrupção: “Não permitiremos de forma alguma a corrupção no nosso mandato”.
Diante de perguntas do público, mesmo parecendo nervosa, Pedrina não deixou de responder sobre agricultura, educação, transporte entre outras. Desconversou apenas quando foi questionada sobre acusações de improbidade administrativa da líder do PSOL, a ex-senadora Heloisa Helena, respondendo que não tenha conhecimento do fato.
Nascida e criada em Juazeiro/BA, Pedrina Ribeiro também usou seus 15 minutos livre para explanar seu perfil biográfico destacando sua militância sindical em algumas organizações e a mudança de partido, do PT passou o PSOL.
Apesar de atuar a muito tempo como militante sindical é a primeira vez que ela concorre ao pleito municipal, e à prefeitura de Juazeiro. Mas justifica que a falta de experiência em gestão pública não irá atrapalhar em nada. “Experiência não é tudo. A prova disso é que com toda experiência dos últimos prefeitos na cidade, Juazeiro não mudou, não se desenvolveu,” alfineta.
O evento foi realizado pelos alunos do 8º período do curso de Jornalismo em Multimeios como parte da disciplina de Jornalismo Online, ministrada pela professora Teresa Leonel. Através de sorteio, os candidatos Misael Aguilar (PMDB), Joseph Bandeira (PT) e Pedrina Ribeiro (PSol) foram selecionados para explanação no primeiro dia da coletiva (20) e candidatos, Isaac Carvalho (PCdoB); Roberto Carlos (PDT) e Wank Medrado (PRP) fazem a coletiva no segundo dia, 21/08.
Apesar dos assessores terem concordado com as regras apresentadas em reunião três semanas antes da realização do evento, apenas a candidata Pedrina Ribeiro esteve presente no primeiro dia.
Por Fernanda Silva e Natália Aguiar
Nota
Por Dalila Santos
Curso de Comunicação Social realiza coletiva com os prefeituráveis
O candidato do PT, alegou através de seus assessores, a necessidade de comparecer a Brasília para tratar de assuntos sobre o processo que responde no Tribunal de Contas da União em relação ao seu último mandato como prefeito da cidade de Juazeiro. Já Misael Aguilar creditou sua ausência à necessidade de se preparar para uma entrevista que seria realizada a noite por numa emissora de TV.
O auditório do Campus III ficou lotado, todos com a expectativa de conhecer com mais clareza as propostas dos candidatos. Decepções à parte, o público aproveitou o momento para conhecer o perfil e as bases eleitorais da candidata do PSOL.
Várias questões foram levantadas sobre diversos aspectos, entre eles: saúde, desemprego, educação, moradia e outros. A falta de experiência de Pedrina Ribeiro foi um ponto muito questionado pelo público. Pois a candidata nunca disputou um cargo dentro da conjutura política de Juazeiro.
Com respostas curtas a prefeiturável do Partido Socialismo e Liberdade deixou algumas questões pendentes. Aparentou ainda estar construindo uma plataforma de governo. Ainda assim, o público participou ativamente dos quarenta e cinco minutos de entrevista da candidata. A perspectiva é que todos os candidatos do segundo dia confirmem presença no evento.
Foi dada a largada: no primeiro dia da coletiva Pedrina Maria (PSOL) sai na frente por WO
Nesse primeiro dia de Coletiva, cadeiras vazias enchem o espaço. Aqui embaixo, na platéia, poucos estudantes e contados professores. Mas lá em cima, na mesa, também há um buraco, duas cadeiras sós e placas indicando as ausências: dos três candidatos convidados, apenas a valente Pedrina Maria (PSOL) veio e chegou, respeitosamente, dez minutos antes do combinado.
Em sorteio realizado com os assessores de cada candidato no dia 31 de julho, ficou definido que Misael Aguilar (PMDB), Joseph Bandeira (PT) e Pedrina Maria (PSOL) seriam os entrevistados de hoje, dia 20 de agosto. Como a candidata pelo Partido Socialismo e Liberdade foi a única a comparecer, a entrevista teve o tempo reduzido para que não houvesse o beneficiamento de nenhum candidato.
Os presentes puderam conhecer as propostas de Pedrina e fizeram perguntas sobre diversos assuntos, incluindo a relação da prefeitura com a Universidade e os problemas de infra-estrutura da cidade. A candidata, como estabelecido nas regras, teve 15 minutos para sua apresentação: falou sobre a infância, o trabalho e suas propostas de governo.
Em meio ao bombardeio de interrogações do público ali presente, foram abordadas questões como a eficácia ou não de um governo que se pretende isolado, sem coligação. Há dois anos atrás o conceituado sociólogo Emir Sader já caracterizava o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) como “uma estranha combinação de ultra-esquerdismo e eleitoralismo” e anteviu um futuro turbulento para esta legenda. É certo que as negociações de setores do PSOL para costurar alianças eleitorais não têm se dado de forma transparente. Não há qualquer posição oficial da direção do partido sobre o tema.
O fato é que, como a própria Pedrina Maria deixou claro em sua mensagem final - inclusive como um pedido de desculpas - falta-lhe experiência na vida política e nos meandros que a envolvem. Apesar da primeira impressão sorridente e pontual que candidata deixou na sua chegada e presença, suas respostas deixaram a desejar e provocaram inquietação nos bastidores.
Ai ui ui...
Candidata Pedrina Ribeiro apresenta propostas de governo na coletiva da UNEB
O evento começou com um breve histórico social da cidade de Juazeiro. Em seguida, as regras da coletiva foram citadas pela professora Teresa e pelo aluno Marcos Vinicius. Dando continuidade à programação, a candidata Pedrina Ribeiro apresentou seu histórico político e seus planos de governo durante 15 minutos, tempo dado a cada candidato para a apresentação de sua plataforma de administração.
Segundo Pedrina Ribeiro, seu primeiro ato político aconteceu durante o tempo em que trabalhou no Hospital Pró-Matre. Na ocasião, reivindicou insalubridade e carga horária de trabalho para os funcionários da instituição. Foi, também, membro do Partido Comunista, engajou-se no ideário do Partido Trabalhista (PT) e desde 2003 é associada ao PSOL. Declarou que, se for eleita, irá combater vários tipos de irregularidades, priorizando a corrupção, o nepotismo e a falta de fiscalização administrativa.
Em relação ao fato de nunca ter participado da administração pública juazeirense, Pedrina alegou que experiência e prática não significam certeza e progresso. “A gente está vendo que a experiência e a prática dos prefeitos não estão resolvendo muita coisa”, disse. Para resolver o problema do desemprego, a candidata informou que pretende implantar cursos profissionalizantes. “O desemprego é causado não só pela falta de emprego, mas também pela falta de mão-de-obra qualificada”, afirmou.
Por Ecliz e Germano
Muita fumaça para pouco fogo
Não foi por quê?
Pedrina Maria (PSOL) é a única candidata a comparecer em coletiva realizada pelos estudantes da UNEB
Micael Benaic
A população juazeirense enquanto sociedade democrática acredita nos valores da tolerância, da cooperação e do comprometimento. Exercer a democracia de fato, é reconhecer que para se chegar a um consenso é necessário compromisso. No entanto, nem sempre candidatos honram com a palavra. Convidados pelos estudantes do 8º período do curso de jornalismo da Universidade do Estado da Bahia para participar de uma Entrevista Coletiva no dia 20 de agosto, os prefeituráveis Joseph Bandeira (PT) e Misael Aguilar (PMDB), sem dar justificativas oficiais, não comparecem ao evento. Quem nem perdeu a oportunidade, foi a militante do PSOL, Pedrina Maria, que expõe suas idéias e respondeu as perguntas dos estudantes, professores e da sociedade civil.
Às quinze horas da tarde, os estudantes já se encontravam a postos no auditório da universidade com gravadores e máquinas fotográficas em punho, caneta e papel na mão para registrar o momento. Nada poderia dar errado, os ânimos estavam agitados, e os olhares indagadores. À candidata Pedrina Maria chegou, no horário programado, acompanhada de seus assessores e vice- prefeito. As pessoas que chegaram após o início da formação da mesa não entendiam os espaços vazios, e questionavam em burburinhos as ausências.
Pedrina utilizou 10 dos seus 15 minutos de apresentação da plataforma de governo ao falar de sua biografia. Olhos e ouvidos atentos do auditório para a história de luta da mulher que começou, segundo ela, a trabalhar cedo, com apenas oito anos. Estudou em escolas públicas de Juazeiro e fez curso técnico de enfermagem na escola Polivalente de Petrolina-PE. Sua vida política segue a trajetória de muitos trabalhadores brasileiros que reivindicam por melhores condições salariais, e direitos trabalhistas.
Assim como a maioria dos candidatos em período de eleição, ela prometeu realizar obras de pedra e cal, construir casas populares através de mutirões, oferecer cursos profissionalizantes, trazer usinas para a cidade, proporcionar uma educação em tempo integral para os estudantes das escolas do município, fortalecer a guarda municipal para tornar a cidade mais segura, além de resgatar a cultura local a partir da educação básica.
Quanto às perguntas dos eleitores, suas respostas ainda desalinhadas chegavam a ser solitárias em meio à profundidade dos questionamentos dos estudantes. Parecia que ela procurava idéias no infinito. Mas como militante de esquerda, sendo eleita, Pedrina elegeu como prioridades a realização de auditorias para as contas do município, combater a corrupção, reestruturar os postos de saúde da família e estruturar a cidade.
Segundo pesquisa eleitoral realizada pela Acerte Pesquisa e divulgada pelo jornal Gazzeta do São Francisco, o índice de rejeição da candidata Pedrina (Psol) é de 11,5% num total de 700 entrevistas realizadas no interior e na sede do município. Ela ocupa o terceiro lugar na lista. Os índices, avaliados pela pesquisa, apontam que o candidato à reeleição, Misael Aguilar (PMDB), da coligação Por Amor a Juazeiro, lidera a lista com 39,7%. Na segunda colocação o Candidato Joseph Bandeira (PT), da coligação Juazeiro Verdadeiro Amor, com 23%, Roberto Carlos (PDT) da coligação Mudança, Ética e Cidadania, na quarta posição com 7,2%, seguido por Wank Medrado( PRP) com 4,9% e Issac da Juagro com 3,9%.
A pesquisa aponta a liderança nas intenções de voto para o candidato do PcdoB, Issac da Juagro, da coligação Para Mudar Juazeiro com 44,2%, em segundo lugar, o candidato a reeleição Misael Aguilar, com 23,5% e em terceiro, o candidato Joseph Bandeira com 15,9%. Na seqüência o candidato Roberto Carlos aparece com 6,6%, Pedrina Maria (Psol) com 2,0% e Wank Medrado com 1,6. Dos 3,9% das pessoas entrevistadas, afirmaram que não votariam em nenhum candidato ou anulariam o voto e 2,3% não souberam ou não responderam.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Olha o passarinho!
Eleições municipais 2008 atraem comunidade para o auditório da UNEB
“A corrupção é um mal crônico!”. Esta foi a frase utilizada pela candidata à prefeita de Juazeiro, Pedrina Ribeiro, do Partido Socialismo e Liberdade – PSOL, para tratar de uma das diretrizes de sua plataforma política, a intolerância a corrupção. A expressão foi usada no primeiro dia da Entrevista Coletiva (20/08) realizada no Auditório da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. O evento, que terá dois dias de duração, é promovido pelos alunos do 8º período de Comunicação Social – Habilitação Jornalismo em Multimeios como uma atividade da na disciplina Jornalismo Online, ministrada pela professora Teresa Leonel e objetiva contribuir com o exercício da democracia no município.
Por volta das 15 horas, foi aberto o primeiro dia da Coletiva com a leitura de um histórico com dados sócio-culturais e econômicos da cidade, apresentação das regras que garantirão a ordem e a legibilidade da explanação das propostas políticas dos 06 candidatos, assim como das perguntas e respostas. O dia e a ordem de apresentação foi definido, antecipadamente, através de sorteio, entre os assessores dos concorrentes a administração de Juazeiro. Participariam da Coletiva, na última quarta-feira, Joseph Bandeira, Misael Aguilar e Pedrina Ribeiro. Até o momento final da entrevista, apenas a candidata do PSOL, havia comparecido. Durante a abertura, a organização do evento anunciou o não recebimento de documentação formal justificando a ausência dos dois participantes.
Aproveitando os 15 minutos de apresentação da candidatura, Pedrina contou partes de sua história, marcada por reivindicações trabalhistas em movimentos sociais. “Meu primeiro emprego formal foi na PROMATRE, onde iniciei minhas lutas contra a carga horária excessiva e pelo adicional de insalubridade”, conta. Questionada quanto a falta de experiência política e de recursos financeiros para custeio da campanha, a candidata refutou que embora outros candidatos tivessem mais experiências não demonstraram enquanto foram prefeitos ou estiveram ocupando cargos eletivos. “Juazeiro não desenvolveu como deveria” conclui.
Durante quase uma hora de entrevista, foram feitas cerca de 30 perguntas à candidata. Os questionamentos abordavam assuntos como saúde, infra-estrutura, educação, cultura e economia e em especial as prioridades para o governo, como auditoria das contas do município e maior participação dos segmentos sociais.
De acordo com Fábio Silva, morador do bairro São Geraldo, a Coletiva possibilita um contato mais próximo com os candidatos e uma melhor compreensão das propostas de cada um. “Tive uma ótima impressão do momento de hoje e estou com boas expectativas para o encontro de amanhã, espero que todos os candidatos possam participar”, declarou.
Para o segundo dia da Entrevista Coletiva (21/08), nesta quinta-feira, está prevista a participação dos candidatos: Wanc Medrado do PRP, Isaac Carvalho da Coligação “Pra Mudar Juazeiro” e Roberto Carlos da Coligação “Mudança, Ética e cidadania”.
Misael Aguilar e Joseph Bandeira não comparecem à entrevista coletiva na UNEB
Com ausência de dois candidatos, Pedrina Maria, do PSol, debate suas propostas com comunidade universitária
Por Paulo Victor
Duas ausências marcaram o primeiro dia de entrevistas coletivas com os candidatos à prefeitura de Juazeiro. O atual prefeito, Misael Aguilar (PMDB), e o ex-gestor do município, Joseph Bandeira (PT), não comunicaram oficialmente a ausência na coletiva, sendo que haviam confirmado, por meio dos assessores, a participação no evento.
Única candidata do dia presente, Pedrina Maria, do Partido Socialismo e Liberdade (PSol) iniciou sua participação lamentando a ausência dos demais candidatos. Para ela, isso demonstra que “talvez o evento não seja prioridade para os dois candidatos”.
Em seguida, Pedrina falou sobre a sua história de vida, a sua militância política - desde o período da ditadura militar quando atuava clandestinamente no Partido Comunista Brasileiro (PCB), passando pelo Partido dos Trabalhadores (PT), até a entrada no seu atual partido, PSol. Pedrina ainda destacou quais serão os três pilares de sua gestão, caso seja eleita: intolerância à corrupção, participação e fiscalização.
Questionada sobre temas como saúde, educação, cultura e desigualdade social, Pedrina não transmitia segurança á platéia presente, talvez pela falta de experiência em eventos dessa natureza.
Em alguns momentos, demonstrava nervosismo e não conseguia responder objetivamente às questões. Quase nunca, a candidata do PSol utilizou o tempo, um minuto e meio, a que tinha direito nas respostas.
Em outros momentos, Pedrina foi bastante incisiva. Quando perguntada sobre o sistema de transporte, por exemplo, afirmou que a primeira medida é “quebrar o monopólio do transporte público em Juazeiro e fortalecer o Conselho Municipal de Transportes”. Ou ainda quando disse que pretende “combater a corrupção que toma conta do nosso país”.
A única candidata mulher à prefeitura de Juazeiro, encerrou sua participação na Coletiva destacando sua atuação nos movimentos sociais e em sindicatos, o que, para ela, “mostra o diferencial com relação aos demais prefeituráveis”.
Promovido por estudantes do curso de Comunicação Social-Jornalismo da UNEB, a coletiva continua amanhã, às 15h, no auditório da Universidade. Na oportunidade serão entrevistados os outros três candidatos à prefeitura de Juazeiro: Isaac Carvalho (PC do B), Wank Medrado (PRP) e Roberto Carlos (PDT).
Ah! Que bom seria...
Por: Lidmillie de Castro
Será o nervosismo?!?!?!
Mistério da assinatura
Logo no inicio da entrevista coletiva, um dos assessores do candidato Misael Aguilar, compareceu ao auditório com uma carta que relatava o motivo da ausência de seu candidato. Na carta datada do dia 18 de Agosto de 2008 havia uma assinatura de recebimento que ninguém da organização identificou. O assessor queria saber quem tinha recebido a outra cópia e assinado,pois outro assessor teria levado o documento até a universidade e um estudante se dizendo integrante da equipe organizadora teria assinado garantindo o recebimento.
Depois de muita procura no auditório,o dono da rubrica não foi identificado. O assessor foi embora com uma expressão de dúvida e sem saber quem assinou o documento.
Agora fica uma lição senhor assessor: Geralmente quando se pede alguma assinatura para confirmar o recebimento de documentos, é mais seguro procurar saber o nome completo de quem o rubricou para qualquer esclarecimento.
Acho que essa regra básica de segurança, os assessores do candidato Misael esqueceram.
É melhor eles começarem a ficar mais atentos a quem está assinando seus “documentos” para não caírem numa roubada.
Entrevista na rádio
Ausência de candidatos marca 1º dia de entrevista na UNEB
Inês Guimarães e Patrícia Telles
Em entrevista coletiva, realizada na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), apenas a candidata à Prefeitura Municipal de Juazeiro Pedrina Maria Ribeiro compareceu e discutiu suas propostas de governo com os estudantes e a sociedade civil. O evento, promovido por universitários do curso de Comunicação Social – hab. Jornalismo em Multimeios, sob a coordenação da professora e jornalista Teresa Leonel, foi dividido entre os dias 20 e 21. Na primeira etapa, acontecida nesta quarta-feira (20), os candidatos submetidos à entrevista seriam Pedrina Maria, Joseph Bandeira e Misael Aguilar. Na quinta-feira, será a oportunidade de Roberto Carlos, Isaac Carvalho e Wank Medrado discutirem suas plataformas.
A coordenação da campanha do prefeiturável Joseph Bandeira entrou em contato com os organizadores na tarde de ontem para informar que não compareceria ao evento, mas não justificou oficialmente a ausência. O atual prefeito e candidato à reeleição Misael Aguilar não apresentou razões para o não comparecimento. A ausência dos candidatos marcou o primeiro dia da Coletiva. Para a professora e jornalista Andréa Santos, o evento é um espaço democrático que possibilita a exibição das propostas de governo. “Os ausentes apresentaram uma natureza anti-democrática, na medida em que não prestigiaram o espaço construído coletivamente”, afirma a professora. Estudantes presentes condenaram a falta dos concorrentes, considerando como ponto negativo de suas campanhas. “O que eles fizeram foi uma falta de respeito aos estudantes e professores. Quem mais usufruiu disso foi a candidata presente, que teve oportunidade de dialogar com a platéia e expor seus projetos”, contestou Leônidas Vidal, estudante de Jornalismo.
Pedrina Ribeiro iniciou sua apresentação dando ênfase à origem humilde e à necessidade de trabalhar quando criança para ajudar na renda familiar. “Praticamente não tive infância”, afirmou a candidata em breve histórico pessoal. Tendo como cartão de visitas a procedência simples, Pedrina ressaltou sua entrada na política a partir da participação em greves gerais, nas Diretas Já, nos movimentos “Fora Collor” e a favor do Rio São Francisco, e principalmente na luta por melhores condições de trabalho na Santa Casa de Misericórdia, que ela considera seu primeiro ato político. Falou ainda do que seriam os três pilares de seu governo: intolerância, participação e fiscalização.
No segundo momento da Coletiva, diante das perguntas feitas pela platéia, a prefeiturável deixou, em algumas situações, que o nervosismo e a falta de experiência em entrevistas coletivas lhe atrapalhassem no instante das respostas. Por vezes, sua plataforma de governo não pareceu transparente para o público presente. “Perguntei à candidata quais seriam as diretrizes de seu governo em relação ao primeiro emprego e ao combate do trabalho infantil, mas a resposta foi vaga e não sanou minhas dúvidas”, disse a estudante de Jornalismo Mariana Bonfim. Segundo Andréa Santos, a candidata até apresenta-se publicamente com idéias, mas não demonstra de forma clara a plataforma de governo.
Ao fim do primeiro dia de evento, Pedrina se mostrou satisfeita com sua participação, vista por ela como uma oportunidade de divulgar suas diretrizes políticas. Sobre a ausência de seus concorrentes não teceu muitas palavras, pareceu se sentir mais a vontade com um momento só seu.
Com a ausência dos candidatos a prefeitura de Juazeiro, Joseph Bandeira e Misael Aguilar, a candidata Pedrina Ribeiro, única a comparecer no primeiro dia da coletiva organizada por estudantes da UNEB, se viu diante de uma platéia sedenta por respostas que até então não haviam sido esclarecidas. Foram flechadas e torpedos disparados numa única direção.
Nota 2: TEMPO INVERTIDO
Contrariando a expectativa da organização da coletiva, a candidata Pedrina Ribeiro conclui as suas respostas sempre abaixo do tempo limite de 1 minuto e meio. Enquanto isso, algumas pessoas que fizeram perguntas obrigaram o operador de áudio a cortar o microfone, após ultrapassarem os 30 segundos a que tinham direito.
Álvaro Luiz & Marcos Vinicius
Que pena...
ESTUDANTES ENTREVISTAM PREFEITURÁVEIS EM COLETIVA
Os estudantes do disciplina Jornalismo On Line da UNEB realizaram hoje (20/08) o primeiro dia de coletiva com candidatos à prefeitura de Juazeiro.
A entrevista foi marcada pela ausência dos candidatos Misael Aguilar (PMDB), da coligação “Por Amor A Juazeiro” e de Joseph Bandeira (PT), da coligação “Juazeiro Verdadeiro Amor”. A candidata do PSOL, Pedrina Ribeiro, acompanhada do seu vice e assessores, foi a única que compareceu ao evento. Por cerca de quarenta minutos ela respondeu as perguntas do público presente, que tratavam de diversos assuntos.
“Estamos contribuindo para que o processo político seja feito de forma correta”, diz a estudante Jacy Nunes. Segundo ela, os discentes estão realizando “uma atividade de alto nível”.Jacy Nunes, fala sobre a importância de ser “treinados com candidatos reais, o que exige muita responsabilidade. É uma ousadia da nossa parte e um voto de confiança da professora, conclui”.
A coletiva visa proporcionar aos discentes a experiência na realização desse tipo de evento, bem como, levar ao conhecimento dos eleitores as propostas dos candidatos.
Nem Tom, nem Jerry...
Estrela que brilha só
A candidata Pedrina Maria (PSol) chegou cedo para a coletiva. A prefeiturável foi à estrela da tarde, o centro de todos os olhares e flashes.
Pedrina aproveitou a ausência dos candidatos Misael (PMDB) e Joseph (PT) e entre tropeços no nervosismo conseguiu expor sua plataforma de governo.
Ausências de 2 candidatos à coletiva
O primeiro dia da coletiva, organizado pelos alunos do 8° período do curso de Comunicação Social da UNEB, sob orientação da professora Teresa Leonel, foi marcado pelas ausências dos candidatos Misael Aguillar (PMDB) e Joseph Bandeira (PT). Até o final do evento não havia chegado à organização nenhuma justificativa formal por parte dos assessores das campanhas.
Em sorteio realizado com os assessores de cada candidato no dia 31 de julho, ficou definido que Misael Aguilar (PMDB), Joseph Bandeira (PT) e Pedrina Maria (PSOL) seriam os entrevistados no dia 20 de agosto.
Como a candidata Pedrina Ribeiro do Partido Socialismo e Liberdade foi a única a comparecer, a entrevista teve o tempo reduzido para que não houvesse o benefício da mesma em relação aos demais.
Logo no início ao evento, foi feito um breve histórico social da cidade de Juazeiro e as regras da coletiva foram expostas pelos mediadores.
Os presentes puderam conhecer as propostas de Pedrina e fizeram perguntas sobre diversos assuntos, entre eles educação, infra-estrutura e também a quiseram saber sobre os seus projetos para a universidade.
Em momento algum a candidata utilizou o tempo reservado para resposta: um minuto e meio. Alguns espectadores ficaram insatisfeitos com as respostas.
Para o segundo dia da coletiva (21/08), nesta quinta-feira, está prevista a participação dos candidatos: Wank Medrado do PRP, Isaac Carvalho da Coligação “Pra Mudar Juazeiro” e Roberto Carlos da Coligação “Mudança, Ética e cidadania”.
É HOJE!
O ELEITOR DE JUAZEIRO JÁ PODE SE PREPARAR PARA COMPARECER HOJE (20/08) AO AUDITÓRIO DA UNEB ONDE SERÁ REALIZADA, LOGO MAIS ÀS 15H, A PRIMEIRA ETAPA DA ENTREVISTA COLETIVA COM OS CANDIDATOS À PREFEITURA DA CIDADE. OS "IMPRENSADOS" DO DIA SÃO JOSEPH BANDEIRA (PT), MISAEL AGUILAR (PMDB) E PEDRINA MARIA (PSOL).
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Perfis dos Candidatos a Prefeito - Juazeiro BA
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 30/04/1972
Estado Civil: Casado
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: PETROLANDIA - PE
Grau de Instrução: Superior completo
Ocupação: Diretor de Empresas
Partido: PC do B - Partido Comunista do Brasil - (65)
Coligação: PRA MUDAR JUAZEIRO
Composição da Coligação: PTC / PR / PC do B / PP / PSDB / PT do B
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 06/11/1949
Estado Civil: Casado
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: JUAZEIRO - BA
Grau de Instrução: Superior completo
Ocupação: Deputado
Partido: PT - Partido dos Trabalhadores - (13)
Coligação: JUAZEIRO VERDADEIRO AMOR
Composição da Coligação: PT / PPS / PSDC / PMN
Nome: MISAEL AGUILAR
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 01/11/1952
Estado Civil: Casado(a)
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: CURAÇÁ - BA
Grau de Instrução: Superior completo
Ocupação: Administrador
Partido: PMDB - Partido do Movimento Democrático Brasileiro - (15)
Coligação: POR AMOR A JUAZEIRO
Composição da Coligação: PSL / PHS / PMDB / PRTB / PRB / DEM / PTB
Sexo: Feminino
Data de Nascimento: 19/10/1958
Estado Civil: Solteiro(a)
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: JUAZEIRO - BA
Grau de Instrução: Superior completo
Ocupação: Técnico de Enfermagem e Assemelhados (Exceto Enfermeiro)
Partido: PSOL - Partido Socialismo e Liberdade - (50)
Nome: ROBERTO CARLOS
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 18/04/1966
Estado Civil: Casado(a)
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: UAUA - BA
Grau de Instrução: Superior incompleto
Ocupação: Deputado
Partido: PDT - Partido Democrático Trabalhista - (12)
Coligação: MUDANÇA, ETICA E CIDADANIA
Composição da Coligação: PDT / PV / PCB / PSB / PSC
Nome: WANK MEDRADO
Sexo: Masculino
Data de Nascimento: 13/10/1972
Estado Civil: Casado(a)
Nacionalidade: Brasileira nata
Naturalidade: JUAZEIRO - BA
Grau de Instrução: Superior completo
Ocupação: Professor de Ensino Superior
Partido: PRP - Partido Republicano Progressista - (44)
Coligação: {Partido Isolado - Sem Coligação}
Fonte: Tribunal Regional Eleitoral -BA
Blog COLETIVA!
Bem vindos caros leitores e eleitores!
O Blog COLETIVA é um espaço de informação e debate sobre as Eleições Municipais 2008 da cidade de Juazeiro-BA, organizado pelos estudantes de Jornalismo do 8º período - UNEB – com a orientação da professora e jornalista Teresa Leonel.
Desde já, convidamos a sociedade juazeirense para comparecer à Entrevista Coletiva com os candidatos a prefeito, a ser realizada nos dias 20 e 21 de agosto à partir das 15h no Campus III da Universidade do Estado da Bahia.
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